O processo psicoterapêutico tem como função mediar as pessoas na construção de ferramentas que lhe possibilitem alterar as situações difíceis e de sofrimento. Para isso, busca localizá-las no modo como vivenciam sua própria história, assim como pretende mostrar o contexto social em que estão inseridas e no qual vem constituindo sua personalidade.
A partir disto, as pessoas terão condições de compreender como chegaram a ser quem são naquele momento e, principalmente, que podem agir de forma a alterar o seu futuro. Isto ocorre na medida em que o psicoterapeuta utiliza instrumentos e técnicas – como, por exemplo, a descrição dos eventos ocorridos ao longo da história do sujeito, bem como sua compreensão – para assessorar a pessoa nas mudanças desejadas. Para isso, consideramos que as pessoas se caracterizam, fundamentalmente, por serem um eterno vir-a-ser, portanto, pela possibilidade de alterar a si mesmas e o curso de suas vidas.
Sendo assim, o psicoterapeuta torna a psicologia, ciência para muitos, obscura e inexplicável, em algo simples, claro e acessível a todos. A psicoterapia é um processo de construção de conhecimentos sustentados nos fenômenos psicológicos, ou seja, na realidade das relações humanas. Um fenômeno psicológico pode ser considerado uma depressão, um estresse, uma ansiedade etc. Então, a psicologia é uma disciplina científica que tem como objeto de compreensão e intervenção a personalidade e os fenômenos psicológicos que precisam ser investigados, pois a situação vivida por cada pessoa é singular, diferente de pessoa para pessoa. Por exemplo, o que causa ansiedade na minha vida é diferente do que causa na sua. Assim, o caminho que teremos que percorrer será diferente para podermos superar nossa ansiedade, por isso que não existem receitas de “bolo”, já que cada caso é um caso porque cada um é uma personalidade única!
Então, esse caminho chamado processo psicoterapêutico irá ocorrer conforme a participação e o comprometimento do cliente, em função disso não é possível prever o tempo de duração do processo. O que podemos deixar claro é que há um início, um meio e um fim.
Autoras:
Beatriz Regina Cavalheiro - beacavalheiro@gmail.com
Geórgia Bunn - georgia1004@hotmail.com
Colaboradora:
Ana Teresa Lima - ana.t.psicologa@gmail.com
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